quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Adele - My same

Adele é linda
DIVA.
E manda muitíssimo!!!
E é com essa que encerro mês de Agosto. Que venha setembro, e com ele todo o frescor de viver bem.

Banho de chuva!

Foi hoje. Me senti tão comum, ser óbvio, tão todos, exceto a mim mesma. Observava a chuva, estendi a mão e tentei alcança-la. Controlar as gotinhas de chuva é tão fácil quando controlar nossas vidas(NÃO É). E quando você sente que a tem nas mãos ela escapa por entre os dedos. Pensei: "Gotinha faceira, dona de si."
Nem peça pra ela voltar, ela não lhe pertence. Doce ilusão que algum pertenceu. Escorre pra qualquer buraco. Talvez vocês se esbarrem de novo em uma outra tempestade qualquer. O máximo que pode fazer é aproveitar enquanto ela está por aqui. Se a vida lhe dá limões, faça uma limonada. E se pra você ela, a vida, é chuva... Tome banho, SE MOLHE!!



segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Eu ouvia, eu escrevia e não dormi nada.

Ela pensava por horas, escrevia e apagava. Ela está inquieta. Algo a incomoda, mas ela não sabe o que. E Para, por alguns minutos, e olha aquele documento em branco, com uma única linda que dizia: “Se o silêncio falasse ele diria: CORRE! Sai agora enquanto é tempo”.
E realmente está tudo tão quieto que ela pode ouvir seus pensamentos. Repetitivos pensamentos de recusa. Alertas de uma tragédia anunciada. Não entende. Não se entende. Mas, sabe que não gosta de estar por fora. Não quer perde o controle e por isso se priva. É o certo, é o melhor. As coisas que acontecem assim, tão rápido podem dar sérios problemas. Ela acredita nisso. E como ir de encontro a suas crenças? Não a como. Só se ela permitir. Já são mais de 5horas da amanhã. Mas, sabe lá por que(ou se sabe), ela se esqueceu do tempo, que passou; se esqueceu do sono, que passou; se esqueceu dos meses; que passou. Ela só pensa nas horas anteriores. E tudo já parece perdido. Já havia desistiu de escrever, no entanto ainda continua olhando fixo aquela frase e contempla ambos os silêncios. Ela se conhece, só não quer admitir. Mas ela fala, tudo que tem pra dizer (quase tudo), porque é impossível guarda dentro de sim. Ela anda tão pequena. Ela nunca foi tão grande assim, porém sempre afirmou que era. Pensa que é boba? Está pra nascer alguém tão esperta e sagaz quanto ela. Sóbria de si, nada a engana. Sim, está sóbria. Agora, até quando. Sabe que quer se manter assim. Só não se acha capaz. Já se sente sentida com a partida. Então, quando entendeu isso, ela parou de escrever.



quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Ingrid Michaelson - You and I


Bom, essa semana eu ando mais light(80%), e escolhi Ingird Michaelson, cantora e compositora norte-americana. Suas músicas têm sido destaque em algumas séries de televisão, como Grey's Anatomy, Bones, One Tree Hill e Scrubs.


Estou ouvindo desdo inicio da semana.


quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Ai!

É assim: entro sem pedir, saiu sem me despedir. Sem nenhuma educação e pouca, pouquíssima, consideração. Canso-me, saturo de expectativas, de cordialidades, gratidões. Não lhe tenho nenhuma. Sem poesias ou floreios. Você me irrita. Ai! Como você me irritou. E pra que? Queria demonstra seu desapego, pouco caso, incomodo e insatisfação? Pois bem. Então agora observe a minha. Eu não vou. Se for isso que esperava de mim, esqueça. Não é de minha natureza áspera e rude. Eu não quero, mas mesmo que quisesse não poderia. Estou cheia de despeito e raiva agora. E amanhã quando já tiver passado o orgulho reinará. Sinto-me contrariada, porque isso, de fato, era bobagem. Era, já não é mais. Aí nem sei dizer quando estou fudida de raiva com você.

sábado, 13 de agosto de 2011

A arte de (não) olhar para o próprio umbigo

Estamos acostumados a julgar pessoas, mesmo que sem maldade. O comentário, muitas vezes, passa direto pelo nosso filtro e quando percebemos já foi compartilhado com amigos, colegas e até mesmo seguidores do twitter.

Apontar o estilo, o comportamento e a o que é dito pelos outros já faz parte do cotidiano. Mas até quando viveremos envoltos em nosso prezar pelas boas maneiras e fashionismo conservador e pararemos para olhar para o nosso umbigo?

Não importa. Se você se vestiu de palhaço e saiu na rua por diversão ou por este ser seu estilo, se você falou abertamente de sexo por brincadeira ou por ser aquilo que você realmente quer, se você soltou um palavrão por nervoso ou por fazer parte do seu linguajar. Não importa, você será julgado por outras pessoas que fazem exatamente a mesma coisa.

Eu posso sair com um chapéu de penas no meio da avenida, mas você jamais deverá fazer o mesmo, porque eu serei a primeira a apontar o dedo e rir. Eu posso cantarolar “A porra da buceta é minha” apenas por diversão, porém você não deve fazer o mesmo, pois eu serei a primeira a falar da sua vulgaridade.

É bem assim que funciona. Você pinta uma imagem de moralismo e boas condutas para que os outros te respeitem, mas longe das câmeras você pinta o sete e faz tudo aquilo que já condenou. É a velha história do santo do pau oco, com uma hipocrisia escondida em poses e julgamentos.

Olhar para o próprio umbigo não é simples, requer prática e cara de pau suficiente para admitir que já fez igual ou parecido, levar na esportiva e seguir em frente como se nada tivesse acontecido. Nada nessa vida é segredo de estado, o julgado saberá um dia que o moralista, no fundo, é tão “imbecil” quanto ele e poderá apontar o dedo, apesar de também ser um julgamento, porém com o argumento do falso moralismo, e dizer “não respeito quem faz, esconde e julga”.

Fonte: Blog Tramado por Mulheres

http://www.tramadopormulheres.com.br/

Coldplay - Every Teardrop Is A Waterfall

O primeiro vídeo escolhido, oficialmente, é:
ColdPlay - Every Teardrop Is A Waterfall. Eu ADORO.


Espero que curtam assim como eu.

Música

Bom, já havia postado alguns vídeos de minha preferência, mas decide fazer isso uma vez por semana com a música que mais me agradou.

Não tem um estilo especifico, dependerá apenas do meu humor. Então aguardem uma enorme diversificação.

Tirar o Melhor

Deixei de escrever. Simplesmente parei. A vontade se foi, assim como a inspiração e tudo que eu tinha por dizer. Eu sei que esse dia chegaria, tentei protelar, atrasar, disfarça, mas não deu. Não consigo. Mas, insisto. Deixar de tentar é trágico, drástico e desnecessário. É a ultima opção. Então, estou aqui. Aguardei o dia que poderia dizer enfaticamente: “Já me sinto feliz de novamente”. Não espera que fosse tão logo (mentira! Parece que demorou séculos). Tirei meu luto, coloquei meu melhor vestido. Já estou pronta. Claro que não como antes, parte de mim nunca mais será a mesma, às vezes parece que nem existe/existiu. Aprendi a lhe dar isso. Aprendi a amar o que nasceu daquele chão outrora destruído. Das lágrimas, flores. Da dor, sorrisos. Da tristeza, perseverança. Das incertezas, confiança. Mudei pra me adaptar, fiz das minhas ações virtudes. Deixei muito pra trás, tudo que não servia. Tudo que me prendia, me cansava. E hoje, agora, parece tão distante de mim. E a sensação de alivio e desapego me toma por inteira. Não há espaço pra quem fui, para as crenças, sonhos que sonhei. Sonhei, e não a melhor maneira de descrever essa fase. Tão irreal, inconsistente, inatingível. Não há outra explicação senão: “Dormia profundamente”. E acorda é a melhor coisa do mundo. Sair da cama e se acomodar aonde o sol bate. Se aquecer pra vida e meter a cara em tudo de bom que ela tem a oferecer. Quanto a escrever? Vou continuar tentando. Não posso acreditar que escrever só signifique “fazer mal”.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Fúnebre

Era um dia cinza. Era um dia atípico. Não tinha gota que precipita-se, mas as faces estavam umedecidas. E os olhos por trás dos óculos estavam avermelhados e inchados. Eu não pude vê-los, mas, presumi. Havia crianças, e essas corriam e brincavam, alheias a tragédia que se abaterá sobre os demais. Pobre dessas pessoas que não podiam fazer o mesmo. Umas sentindo obrigação em estar presente, em presta uma ultima visita, mesmo passado ano sem vê-lo em vida. Outros nem mesmo o conhecia. Era mais um amigo de um amigo. Mas, uma figura entre esses emanharado de gente se destacava. Uma senhora de cabelos castanhos e compridos, esguia, de postura impecável, elegante de movimentos ternos. Encontrava-se sozinha, em um canto do recinto, como se por puro egoísmo comtemplasse sua dor só. Foi então que notei, o grande fluxo de desconhecidos que se aproximavam dela e balbuciavam algo e se retirava. Não pude me conter, aproximei no ímpeto de ouvir o que diziam. Aproximei-me. Minhas suspeitas se confirmaram. Aquela bela mulher enterrará seu companheiro, um defunto gélido, outrora lhe fizera companhia, com quem desejou dividir uma vida, sonhos, planos e realizações. Agora, ali, deitado em ima caixa tão fria quanto ele. Foi então que pela primeira vez pude observar seu caminhar suave, ela começou a se aproxima do seu morto e conforme ia chegando próximo a ele, se colocava vulnerável, já tirará o óculos e pude ver quão lindos eram aqueles olhos, mesmo embriagados de lágrimas. Olhos nos quais você se perde. Olhos dos quais você não desejaria ser encontrado. Olhos de ressaca. Olhos de Capitu. Ela chegou ao seu morto, já aparentava não possuir forças em suas pernas. Tremiam diante daquele corpo já sem resquício de vida. Ela o fitav a incansavelmente como se houvesse algo a dizer, algo que por fatalidade não fora dito. Não houve tempo. Ou, talvez por capricho. Não importa, já era tarde demais. Seja lá o que fosse, tive impressão que ela o carregaria em seu intimo até os fins dos tempos. Era notório o quanto a angustia a consumia, diante daquele caixão ela permaneceu. Parecia tão inconsolável. Era a pessoa mais sozinha do mundo. Quem a via cultivando aquela dor pedante não acreditaria que na noite anterior, aquela mesma mulher, sufocará e matará lentamente algo que um dia foi sua razão de existir. Ela, que mais sofria, era a assassina. Transparecia um misto de sentimentos. Exceto remorso. Ela não podia senti-lo. Sentia alivio por o ver longe era maior que a vontade de te-lo por perto. Ela se aproximou dele e ao pé de sua orelha gelada ela sussurrou: “Você sempre tirou mais do que deu. Você sugou minhas energias até a exaustão todos esses dias. Você foi vil, infame, covarde e insensível do inicio ao fim. E hoje, quero enterrar com você toda e qualquer lembrança sua. Mas eu não podia deixar que fosse jogado na valeta sem desabafar, pois mesmo em seus últimos minutos de vida, você foi egoísta. Não podia aguentar alguns minutos a mais até que eu tivesse dito tudo?”. E se virou e saiu.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Só vontade

Já senti vontade de bramir uma risada debochada. Que faça as pessoas olharem pra trás curiosos por saber de onde vem, o que se passa. Dessa de te faz antipático pensando como uma risada tão escandalosa pode ser sinônimo de graça. Risada que incomoda os demais ouvintes. Sinto uma vontade ponderada de proferir sorrisos baixinhos, desses que dispensam motivos. Sorrisos bobos das minhas manias idiotas, das coisas que acreditei, das mentirinhas que contei. Esse sorrisinho de canto de boca, da piada que só então, depois de minutos, é entendida. Falo desse, que estampa minha boca nesse exato momento. E você sabe do que falo. Sinto uma vontade do sorriso de boca aberta, da gargalhada contida, vez ou outra, escondido pelas mãos, como se esse fosse proibido. Desses que se divide com amigos em volta de uma mesa de bar. Que compartilha historias, momentos, sentimentos. Que é fácil e sai sem aviso. Faço gosto desse sorriso autêntico. Legitimo. Remete a tantas outras boas sensações. Vontade do sorriso forçado, por conveniência. Aquele que não te faz bobo depois de uma piada horrível. Que faz companhia a quem gostou, mesmo que não seja seu caso. Sorriso amarelo, de quem não entendeu ou de quem não concorda. Sorrisos, todos eles, sinto tanta vontade de vocês. Necessito. Sorrir com movimentos. Gesticular. Se por aberto pra mundo, abrir os braços, desmontar de rir, se dobrar, tocar quem esta em volta enquanto ri. Quem sabe é contagioso. Rir escandalosamente e me fazer ouvida e presente. Ser estranho e ter um jeito só seu de demonstrar. Seja pra fora ou pra dentro. Seja silenciosa com muitas caras e bocas. E a mais importante: sorrir com os olhos. Talvez ainda não tenha notado, ele é singelo, mas trás consigo toda uma alegria de viver. Na simplicidade que está seu maior bem. E em sua particularidade faz toda diferença e vem com tudo de dentro, pra fora. Dispensa incentivo, piadas ou distrações.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Sem Você

E eu li em algum lugar: “Saia enquanto ainda tem algo de bom pra se lembrar”. Lamento que algo tão substancial tenha chegado dessa forma tão tardia ao meu conhecimento. Não lamento ter destruído qualquer boa recordação sua. Não lamento que agora o único sentimento que eu sinta e alivio por ter me livrado, forçadamente, daquilo que me cega, me detinha, me esmagava. Acho que perdi o senso de discernimento, não mas diferenciava o que era sensação boa de ruim, todas me pareciam amor. Mesmo as ruins. E amor não tem nada a ver com coisas ruins. O amor não tinha nada a ver com que vivemos, não mais. Não naquela altura. Nem mesmo sei quando deixou ser. E agora eu escrevo sobre isso, sobre minhas magoas e arrependimentos pelo o que passou. E foi só isso que restou. Nem minha cadelinha, deitada em meus braços, tem paciência pra essa conversa. Ela dormiu me observando digitar. Ela se cansou. Não a culpo. É cansativo, estou exausta. Mas continuo. Ainda é a melhor forma de dissipar essa coisa ruim que ficou dentro de mim. E sabe? Já me sinto muito bem, já me sinto leve, sem precisar me dobra e desdobrar pra preencher lacunas, saciar desejos. E essa tem sido a melhor sensação dos últimos tempos. É confuso, porque ela, a sensação boa, se mista com tantas outras, mas nada de arrependimento. Não mais. Desanuviou, e caramba, quanto coisa insana e desponderada eu fiz, quanta coisa absurda aceitei, quantos desgastes desnecessários... E pensando bem, o inicio desse texto dever ser desconsiderado. Não é a regra, é a exceção. Afinal, tem coisas que devem ser esquecidas.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Calado e Lirico

E não foi ontem que não nos gastávamos? Nem lembro dos quês e porquês, só lembro de você todo desaforado como nunca mais vi, você nunca mais foi o mesmo. Nunca foi comum. Mas sempre fomos parecidos. Eu gostava das brigas, de me surpreender, de te surpreender. Gostava de bagunçar seus estereótipos e de te afrontar. Eu já gostava do “eu” em você. Você nunca me viu em mim? Olhe de novo. E eu não digo na capacidade intelectual, essa você não é facilmente comparável. Falo dos jeitos e trejeitos, da aparente, porém nem sempre real, paciência ao escrever desamores, dissabores, desaforos. Falo daquela vontade louca de vomitar no mundo sem maiores explicações, falo de você ou de mim. Eu não sei. Você também não, imagino. Você realmente não é mais o mesmo. Não se engane, eu gosto das mudanças, aprecio que esteja transcendendo as superficialidades da agressividade. Mas, não escondo o êxtase que sinto nas frases hostis e de pouco apego. Mesmo hoje, você mais afável e eu nem um pouco, ainda consigo ver o eu em ti, não mais como antigamente, quando você era implacavelmente mordaz. Mas não importa, porque hoje, depois de chegar tão perto como chegamos, posso dizer que gosto muito mais do você por si só. As particularidades, sabe? Só suas. E refletindo, agora, eu posso entender o porquê das tantas vezes que as conversas se perdiam e não entendíamos mais nada. Quer saber minha conclusão sobre esse assunto? Pra mim, e reflita se não pra você, nos perdíamos nos limites do eu e do você. Falava de você pensando de mim, e vice e versa. Ás vezes tão similares, que a conversa se tornava simbiótica. E depois ninguém consegui se explicar e acontecia aquele: “Do que estamos falando?”, seguido de um “não sei”. Será que algum dia conseguiremos nos delimitar a nós mesmo e concluir uma conversa sem nos perder em nossa similaridades? Não sei, mas se você quiser tentar, e tentar, e tentar e tentar de novo, estou aqui.


Dedico esse texto a ninguém mais ninguém menos que: Rafael. A quem tenho sentimentos que dispensam definições, porém dignos de serem sentidos.